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- Igors Denali
- Aceita um pouco de café? Pois bem, que esteja servido se o sono começar a lhe escalar as pálpebras. Pode lhe ser de pouco interesse o que tenho para dizer. E o que tenho para dizer, talvez nem chegue a ser de seu conhecimento, afinal, demasiados são os motivos que me causam desgosto ao ponto de, novamente talvez, fazer de meus relatos apenas mais bolas de papel para minha montanha de sentimento descartado. Se quiser, pode me ajudar a amassar.



Estive partindo, com olhos baços, embaçados, viris. Sôfrego por não saber de quem me tratava, se era ou não era quem acreditava querer ser. Afastei-me e fui embora sem deixar que me entendessem. Por intuição, esperava que adivinhassem. Minto se por essa busca ainda não terminada por respostas, dizer que me compreendo, de fato, entupi os canos um pouco confuso incompreendido. Maria, um amor torto do qual não posso me queixar, filósofa como só, por meio de – tempo é tempo – querendo dizer que o sol não surgiria aquele dia. Ó que me permitiu e ainda o faz hoje enxergar que realmente amei uma, que não ela. Melancólico grudento, aguardei por uma, um bom cair de areia.
Pareço ainda aguardar algum sinal,
Era nesse ponto que a situação estava quando. Uma. E não poderia acrescentar nada, não por falta do querer, pois de fato se queria, e muito acrescentar, mas por não ter existido continuidade a partir daí. E nada aconteceu mais entre a gente. Amigos, inimigos, amigos-inimigos, invejosos, sutis. Não necessariamente nessa ordem. Por falta de nobreza de minha imagem, Infidelidade da sua, ou ambos para ambos, com maiúscula, N-o-b-r-e-s In-fi-é-i-s. Petulância quanto à grafia por depois de vírgula, que foi onde consegui encaixá-la. Falta de importância. Depois, foi sempre assim, nunca consegui colocar o ponto final. Ao mesmo tempo, para todos, foi perfeitamente conveniente, ainda que. Vírgula.
Quisera ser. Em outra existência, ou outrora, nuvem, por me parecerem tão macias e calmas, não sendo, naturalmente assim. Algo que nunca fui nem pareço poder ser. Se, e não crendo realmente serem, por esse lado perfeitas, seriam também chuva, quiçá não podendo compará-las a mim na primeira mas perfeitamente na segunda. Sendo chuva, seriam tristes. Então, não mais as teria como nuvem. Assim como não tenho mais vocês.
Cruel citar momentos que não vão se repetir, e melhor que não repitam por feridas que não cicatrizaram, em mim, neles, nelas. Desses de um ciclo que acabou por encontrar um ponto final. Cruel por não surtir efeito, tanto de remorso, saudade, raiva. Indiferença invariável. Ponto final.
Nesses momentos, quando as músicas mais enérgicas se tornam cada vez mais lentas, temos areia de sobra para pensar, perceber que o tempo passa, e que muita coisa no passado não fez sentido, foi desnecessário, ou simplesmente aconteceu na hora errada, também, que de certo modo, não precisasse realmente ter algum sentido agora, afinal, já é passado. Momentos, pessoas e sentimentos que hoje, não têm valor considerável na balança, e que outros, que surgiram inesperadamente, somaram mais valor e não merecem ser desmerecidos pelos já empoeirados. Sinto falta, absurdamente, se parar para pensar, de uma ou duas pessoas que hoje não fazem mais parte da minha vida. Mas quando paro para pensar de verdade, nada realmente há de ter mudado, independente do dia ou do ano, sempre a tardezinha, os pássaros ainda voam na mesma direção.
Igor Denali - hapbthdayfeelings :)





Monday - August 8, 2011
Eu desisto quando canso, o que, provavelmente faz de todos os meus objetivos só pensamentos questionáveis. Manter o foco nunca foi algo complicado para mim antes, sempre, enquanto este não fosse envolto por algum sentimento despreocupado, que em todas as vezes se encarregava de tomar minha mente por completo para si. Era de empenhar-me ao máximo quando queria que algo desse certo, sem me basear em nada pela metade. Ainda não me satisfaço com coisas pela metade. O tempo se encarregou de me fazer duro, e desimportante – para os outros, e para mim -. Gosto de me manter assim, o que não quer dizer que não sofra casualmente por tal. Não dou importância... objetivos, sentimentos, pessoas brotam e morrem o tempo todo, normal, dramas do cotidiano. Não faço questão de colocar em pedestais.








Sobre papéis amassados e canetas sem tinta.
Aceita um pouco de café? Pois bem, que esteja servido se o sono começar a lhe escalar as pálpebras. Pode lhe ser de pouco interesse o que tenho para dizer. E o que tenho para dizer, talvez nem chegue a ser de seu conhecimento, afinal, demasiados são os motivos que me causam desgosto ao ponto de, novamente talvez, fazer de meus relatos apenas mais bolas de papel para minha montanha de sentimento descartado.
Sobre o amor: não há utilidade. É. Não me venha com ladainha ou me calo, não possuo muito que dizer, sou fraco em argumentos. O que sei é que frente aos acontecimentos recentes, tal sentimento não tem colaborado muito, e hoje, cai em mim: ele nunca ajudou em nada. Dor, dessas que se sente por dentro, cavada no peito, ou a mina que brota pelos olhos sobre efeito das lembranças, nem sempre tão boas nem sempre tão ruins?! Tive aos montes, sem remédio que curasse. A saudade diminui com o tempo, ou aumenta, depende do quanto você pensa, ou não pensa. Se é que me entende. Como pode ver eu tento não pensar, e é isso que me faz pensar quase em tempo integral. Algo tão banal. Já viu quantas pessoas amam?! Passo horas a fio rindo ironicamente destas criaturas infelizes. Se eu amo?! Não, obrigado. Ainda não vejo utilidade nisso. Certo, já amei. “Você esta ciente de que colocar isso no passado é errado, um sentimento como o amor é imortal”, você diria. Não preciso discutir o que não sinto, cale-se. Me calo. Não apenas pela falta de argumentos, mas amor é algo que há muito deixou de me causar insônia. Em que lugar mesmo deixei a xícara com o café?
Tudo bem, se quiser pode me ajudar a amassar.

Fui aprendendo da maneira mais torta
que um dia a vida acerta.
Vez enquanto bem demora,
assumo,
mas não me acanho, não há pressa.
Amém, já é noite.
Anoitecer preciso eu, dó de minhas olheiras.
Faço logo minhas preces.
Preces faça tu,
por compaixão, piedade.
Não mais lhe vejo com amor.
Sem nenhum no peito,
na verdade.
Peito enche de Clarisse,
boa leitura ao dormir, e às vezes me lembra tu.
Lembro de dormir,
de lado, sem sonhar.
Sonhar contigo, e comigo.
Ou talvez contigo sem “migo”,
prefere assim,
como quiser.
─ Igor's Denali









Vivi minha vida inteira em apenas um período, sabe... como se todas estas horas, meses, anos que sobraram, este tempo em que não-vivo, não fizesse sentido. As amizades, pessoas que amava e ainda amo mudaram tanto, não me deixam mais feliz, mas mesmo assim, toda vez que vou embora deixando tudo para trás, guardo comigo as lembranças daqueles momentos, e mais tarde a vontade, uma vontade louca de ter tudo novamente, mesmo que “tudo”, já me pertença.
─ Igor's Denali
Ele pode estar olhando tuas fotos neste exato momento. Por que não? Passou-se muito tempo, detalhes se perderam. E daí? Pode ser que ele faça as mesmas coisas que você faz escondida, sem deixar rastro nem pistas. Percorra trajetos que eram teus, na tentativa de não deixar que você se disperse das lembranças. As boas. Por escolha ou fatalidade, pouco importa, ele pode pensar em você. Todos os dias. E, ainda assim, preferir o silêncio. Ele pode reler teus bilhetes, procurar o teu cheiro em outros cheiros. Ele pode ouvir as tuas músicas, procurar a tua voz em outras vozes. Quem nos faz falta, acerta o coração como um vento súbito que entra pela janela aberta. Não há escape. Talvez, ele perceba que você faz falta e diferença, de alguma forma, numa noite fria. Você não sabe. Ele pode ser o cara com quem passará aquele tão sonhado verão em Londres. Talvez, ele volte. Ou não.
Realmente estou chateado com alguma coisa. E desculpem se não pedir desculpas por não querer me abrir. Meus problemas, minha vida. Não, não quero um ombro amigo para desabafar, como também não quero que derramem sobre mim os problemas de suas vidas, que são assim, se não mais, talvez igualmente frustradas. Realmente estou irritado com alguma coisa, nada importante, e também não irei falar sobre isso. Só... estou cansado. Estou cansado de olhar nos olhos das pessoas e ver o falso interesse pelo que se passa no interior da minha cabeça. Cansado dos falsos sorrisos, esses que servem apenas para iludir e nada preenchem aqui dentro. Cansado de estar cansado. De querer, não... de precisar chorar, e faltarem as lágrimas. Porque não sobrou nada. Nada. E essa raiva repentina, esta que sinto agora. Vem do nada, por qualquer coisa, um ódio absurdo que transborda por todos os lados. E quando essa... “coisa” não machuca, magoa, ou fere de todas as maneiras alguém. E para que não magoe, lá vou eu me trancar no meu quarto, mofar na minha cama. E então quando se torna impossível, lá estarei a andar de madrugada pela rua, com as feridas abertas novamente. Não vejo a hora de me mudar logo, não é por querer fugir. Não... na verdade é por querer fugir, esquecer esta vida. Não sei socializar, e às vezes acho que não nasci para ter várias pessoas ao meu redor. Mas que inferno de vida é essa, que mesmo quando tento extravasar, só consegue atrair mais e mais problemas para si?! E até hoje, procuro a quem culpar por isso. Mas essa “coisa” que me toma por si, causadora de todos os problemas, esta de que tento fugir, sei no fundo, que sou apenas eu mesmo. Não há como explicar. Típico de mim, deixar um texto sem fim, sem nexo, mas realmente não tenho mais o que dizer. Acabaram também as palavras. Agora posso mesmo dizer que não me sobrou nada. Enfim, não que me importe com isso também. E não, isso não foi um desabafo. _|_
Perder. Mais cedo ou mais tarde aconteceria, porque como de costume, perco tudo o que possuo, não digo perdas daquelas que entram em esquecimento, mas daquelas em que podemos enxergar os objetos perdidos, e ter a consciência de que aquilo nunca mais nos pertencerá. É estranho usar a palavra “nunca”, principalmente por ser em algo destinado a você. Confesso que não sei como as coisas se perderam dessa forma, mas que se minha e também a sua felicidade estão assim tão distantes entre si, preciso pedir que me deixe partir. Por você, por mim. E, em uma última vez, “por nós”. É normal, as coisas mudam realmente rápido, e, enquanto escrevo isto... pronto, nada mais é igual. Acreditava que o que sentia era mais forte que o tempo, que as pessoas e que as palavras. Enfim, era mesmo mais forte do que tudo isso. Seria então minha única fraqueza ter acreditado que teus sentimentos poderiam ser assim, tão fortes quanto os meus.
Eles se amam, todo mundo sabe mas ninguém acredita. Não conseguem ficar juntos. Simples. Complexo. Quase impossível. Ele continua vivendo sua vidinha idealizada e ela continua idealizando sua vidinha. Alguns dizem que isso jamais daria certo. Outros dizem que foram feitos um para o outro. Eles preferem não dizer nada. Preferem meias palavras e milhares de coisas não ditas. Ela quer atitudes, ele quer ela. Todas as noites ela pensa nele, e todas as manhãs ele pensa nela. E assim vão vivendo até quando a vontade de estar com o outro for maior do que os outros. Enquanto o mundo vive lá fora, dentro de cada um tem um pedaço do outro. E mesmo sorrindo por ai, cada um sabe a falta que o outro faz. Nunca mais se viram, nunca mais se tocaram e nunca mais serão os mesmos. É fácil porque os dias passam rápido demais, é dificil porque o sentimento fica, vai ficando e permanece dentro deles. E todos os dias eles se perguntam o que fazer. E imaginam os abraços, as noites com dores nas costas esquecidas pelo primeiro sorriso do outro. E que no momento certo se reencontrem e que nada, nada seja por acaso.Blog Archive
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