segunda-feira, 14 de março de 2011 | By: Igors Denali
Confesso que hoje senti uma vontade mórbida de te telefonar, ocultar meu número e curtir sua voz por poucos que fossem os segundos até que desligasse em minha cara. Ouvi-la esbravejar, educadamente, claro. Eu iria sorrir, lembrar, chorar. Sim, eu iria chorar. Senti uma necessidade ainda maior de te ver, mesmo que em fotos ou em vídeos antigos, vê-la sorrir, vê-la tocar-me, mesmo tendo de dar play várias vezes por poucos que são os minutos gravados da nossa história. Não fiz um, nem outro. Sei que iria sorrir, mas iria lembrar, chorar. Sim, eu iria chorar. Não que isso fosse um problema, não sinto nada. Já atingi meus extremos de alegria, tristeza, raiva e paz. Nenhum deles foi como o nada. O nada me consome, me preenche, me esvazia, me faz melhor e pior. Contraditório. Estranho. Bizarro e perfeito como só a falta de tudo consegue ser.

Vulgo saudade.

Igor's Denali

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