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About Me
- Igors Denali
- Aceita um pouco de café? Pois bem, que esteja servido se o sono começar a lhe escalar as pálpebras. Pode lhe ser de pouco interesse o que tenho para dizer. E o que tenho para dizer, talvez nem chegue a ser de seu conhecimento, afinal, demasiados são os motivos que me causam desgosto ao ponto de, novamente talvez, fazer de meus relatos apenas mais bolas de papel para minha montanha de sentimento descartado. Se quiser, pode me ajudar a amassar.
Eis aqui minha oferenda de lágrimas pela alma delinquente, que outrora para mim fora inocente ao brilho daquele doce olhar independente. Eis meus gritos pelo tempo perdido, pelo cheiro preso em mim, de seu perfume maldito. Eis meu ódio ofertado ao feitiço do destino que a você quis me prender. Que me atrai, que me destrói. Eis que com ardor quebro minha falsa ilusão, minha única salvação. Findo a razão de minha existência ao render-me ao instinto. Esse sentimento persistente que se acumula à necessidade por sua presença ausente. Eis que cubro minhas veias congeladas pelo sangue inexistente, com o calor de seu amor indulgente. Sinto-me vivo pela primeira vez a muito, seduzido pelo inquebrável som de seu feitiço.
─ Igor's Denali
- Cavemos fundo. - Você coloca meu corpo em chamas, provoca reações e instiga os desejos, indiferente a sua vontade. – Ornamentemos minha lápide. – Seus olhos também me queimam, minha alma congela e meu estomago revira. Seu sorriso fragmenta minha mente e cega meus olhos. - Agora me empurre para o abismo que criamos. – Olho para dentro de mim, e em meio a milhões de espelhos, reflexos não meus, mas seus. Minha vida sempre foi você. – Me enterre vivo. – Sinto o gosto da terra seca na minha boca, assim como sinto suas lágrimas encontrarem minha face.
- Agora eu quero acordar, não vou deixar você sozinha para se divertir sem mim, não mesmo.
"Morro ao não ter por quem viver - Vivo ao ter por quem morrer."
- Agora eu quero acordar, não vou deixar você sozinha para se divertir sem mim, não mesmo.
"Morro ao não ter por quem viver - Vivo ao ter por quem morrer."
─ Igor's Denali
Há gritos surdos que vêm de dentro dos livros na estante, mas fortes correntes não me permitem lê-los. Na tela da TV, irritantemente apenas uma chuva de traços indistintos, e um chiado agonizante. O celular não para de tocar, mas sempre ao atendê-lo: mudo. - Sei que é você do outro lado da linha, chorando em silêncio, confusa. - Neste instante sinto-me como o vento incessante batendo à porta, suplicando por algo que quem esta lá dentro não pode, ou não quer dar. Isso é irrelevante. A tempestade lá fora ganha força, tremores abalam as estruturas da casa, e novamente o celular toca. Mas seu silêncio perturbador é novamente meu único consolo.
- Há coisas que não precisam ser ditas para serem entendidas. - Confidencias.
- Há coisas que não precisam ser ditas para serem entendidas. - Confidencias.
─ Igor's Denali
Deixei a necessidade fluir por meu corpo novamente, queimando minhas veias e fragmentando meus sistemas. Sei que arrisco meus desejos próprios, mas são desproporcionais se comparados a minha vontade de ter você, anjo. Pensamentos unificados me focam à esse objetivo, acoplando riscos infindáveis a minha vida. Perfuraram minha mente, e a muito se tornaram inesquecíveis. Não é coincidência, é a consequência da ferida mal cicatrizada.
─ Igor's Denali
Eu não sou ninguém especial. Apenas uma mulher comum, com pensamentos comuns. Eu vivi uma vida comum. Não há monumentos dedicados a mim e eu e meu nome logo seremos esquecidos, mas em uma coisa eu me sucedi tão gloriosamente como ninguém que já viveu antes. Eu amei alguém com todo o meu coração e alma, e para mim isso sempre foi o suficiente.
Eu não sou ninguém especial. Apenas um garoto comum, com pensamentos comuns. Eu vivi uma vida comum. Não há monumentos dedicados a mim e eu e meu nome logo seremos esquecidos, mas em uma coisa eu me sucedi tão gloriosamente como ninguém que já viveu antes. Eu amei alguém com todo o meu coração e alma, e para mim isso sempre foi o suficiente.
Eu não sou ninguém especial. Apenas um garoto comum, com pensamentos comuns. Eu vivi uma vida comum. Não há monumentos dedicados a mim e eu e meu nome logo seremos esquecidos, mas em uma coisa eu me sucedi tão gloriosamente como ninguém que já viveu antes. Eu amei alguém com todo o meu coração e alma, e para mim isso sempre foi o suficiente.
Será que tudo é tão superficial como aparenta ser? Sentimentos como amizade e amor banalizados, se tornando míseras palavras, palavras essas que a maioria não conhece o real significado, ditas da boca para fora. Perdidas, algum dia as pessoas sofrerão ao tentar lembrar o quão forte e reconfortante é sentir-se amado de verdade: o calor que sobe por seu corpo em um abraço verdadeiro, o brilho incrível e caloroso do olhar, as sensações perfeitas - causadas por um poder descomunal que é movido pelas coisas mais simples da vida. Tudo isso se perde, quase tudo isso se perde. Assim, nada mais vale a pena.
─ Igor's Denali
Todas as palavras que ouvi, tudo aquilo que vi e senti, agora são levadas por ondas em um mar de mentiras. Já me tornei o brinquedo na prateleira, coberto por uma espessa crosta de poeira pela falta de uso, aquele que só se lembram quando precisam de algo, ou raras vezes que nos pegam para se divertir sem se comprometer em guarda-nos em perfeito estado. Por diversão, ou apenas para retornar ao passado. Agora obrigo meus antigos sonhos a voltarem, instigando a mim mesmo à novas esperanças, e tudo o que preciso, tudo, é que diga que me ama, da maneira que convir.
Não importa como me sinto, pois não faz diferença. Quero ouvir que me ama, mesmo que seja mentira, sabendo que de mim, sempre foi o mais puro e real sentimento.
Não importa como me sinto, pois não faz diferença. Quero ouvir que me ama, mesmo que seja mentira, sabendo que de mim, sempre foi o mais puro e real sentimento.
─ Igor's Denali
Percebo em meio as minhas escolhas, outrora certas, a precipitação. Erros cometidos em conseqüência à minha ansiedade. E mais erros sucederão os anteriores enquanto por ela eu for movido. Decadência. A noite vem a recaída, obsessão, necessidade e loucura me tomam o controle. E ela, minha droga, meu vício e também a minha cura, aquela que é a única escolha feita com sensatez, não está presente, e fotografias não mais saciam minha sede. Medo de proceder, isso faz toda diferença.
─ Igor's Denali
Não mais corro, não há necessidade. Sinto minha mente em completo estupor, variavelmente fora de mim. Pela janela caí uma chuva lenta e estável. Uma vontade incontrolável de sair me suga porta a fora, e simultaneamente ao ritmo da chuva, meus passos ecoam como música pela calçada, me distanciando deste mundo. Vem a mim lembranças de momentos e lugares, pessoas e sentimentos, e por fim sinto as lágrimas forçando saída por meus olhos, as gotas da chuva as encobrem e camuflam, e assim passam despercebidas, felizmente. Meus passos cessam, e ao dar por mim, percebo onde estou, mas não é aonde eu queria estar, é? Cercado de árvores e arbustos secos, meus pés pisando sobre uma terra negra e infértil, um lugar esquecido, morto. Percebo também que não mais chove, e todo o meu corpo, meus sistemas e sentidos, completos e totalmente atordoados. Algo trespassa meu coração, e sinto-me abandonando a mim mesmo, meu corpo pesa como chumbo e não tenho forças para sustentá-lo, enfim, caio inútil no chão. Não sou mais o mesmo, sinto-me leve, e vejo meu corpo, jazendo imóvel de encontro à terra negra. Tenho vislumbres do paraíso, ou pelo menos daquilo que creio sê-lo, agora sinto e ouço como nunca, e meu coração não mais dói. Acordo em meio a uma tempestade e você esta ao meu lado. Não importa que tudo tenha sido um sonho, encontrei o lugar que tanto procurei, e sempre foi este mundo imperfeito, que perfeito é agora, apenas por você fazer parte dele.
related: sonho noturno - 01/03/2010.
─ Igor's Denali
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