domingo, 24 de janeiro de 2010 | By: Igors Denali
Seus lábios tremeram quando o vento chicoteou sua face, trazendo consigo as folhas que continuavam a cair. Não muito longe dali os cães latiam, não, os cães uivavam, não um uivo comum, mas algo angustiante, desorientador, foi nesse instante que ele apressou o passo, não porque estivesse com medo, à essa altura todo medo havia se esvaído, mas sim porque naquele instante seu corpo ansiava por algo, e ele sentia que estava perto. [...] A distância que havia percorrido não era nada perto da sensação de ver ela, sentir seus lábios e tocar sua pele.

Igor's Denali

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