segunda-feira, 30 de dezembro de 2013 | By: Igors Denali
Perguntaram-me o que era amor, eu obviamente, não respondi. Sinto-me incapaz de falar sobre isso novamente sem parecer repetitivo, não soando falso. Sendo eu. Como escritor, essa raça medíocre e infame na qual passei a me incluir, desses que dobram as palavras a gosto, oscilando entre meias verdades, mentiras descaradas e rascunhos ilegíveis em meia página escrita e meia borrada de alguma bebida ruim qualquer. Eu sempre preferi café. Inspiração torna-se mais palpável quando me vejo regado por duas ou doze xícaras de café amargo. E cá entre nós, explicar o que é amor ainda me foge à habilidade de ludibriar com palavras belas.

Segundo o dicionário, “amor” seria um amontoado de palavras recolocadas a modo de descrever, com exatidão, algo que alguém pode ou não sentir realmente. E acho então que alcancei o ponto no qual eu queria estar. Não me atrevo mais a tentar descrever com palavras algo o qual só pode ser provado em atitudes, despejei inúmeras ¹gotas do líquido segregado pelas glândulas lacrimais em inícios de histórias com fins, e jamais continuadas, histórias as quais demandaram folhas, lápis xícaras de café e tempo, muito tempo. Escrevendo e descrevendo, incansavelmente, a meu gosto e com minha alma, o que era o meu amor, desagregando valor, tanto à palavra, quanto ao que ela, com exatidão, deveria descrever.

¹Lágrimas

- Igor Denali
sexta-feira, 1 de novembro de 2013 | By: Igors Denali

O que eu mais admiro?

Admiro o vento na minha face todos os dias ao abrir a janela do nono andar onde moro, e até o modo como ele vergasta meu cabelo ao andar de bicicleta ou a cavalo na fazenda. O som do trem de carga que passa logo ali na praça da estação e que TODA VEZ me faz me sentir no caldeirão furado – no melhor sentido possível –, e o som dos pássaros muito evidente a todo instante na cidade dos meus pais. Admiro o céu nublado que cria climas ótimos para uma boa sessão de filmes, e também os dias ensolarados do verão que me permitem exibir o esforço extra na academia daquela temporada. (risos) Admiro meus amigos, aqueles verdadeiros que conto em apenas uma mão – e que cá entre nós, ainda sobram dedos, sabe? –, esses amigos difíceis de serem encontrados em grande quantidade, mas que valem por multidões, porque definitivamente vão lhe salvar em qualquer situação. Admiro minha família que jamais me abandona em momento algum, que reclama do meu consumismo exacerbado, das minhas manias de cirurgias plásticas e tratamentos estéticos. A família que chora, que se desespera, que grita, e até esperneia frente às minhas invenções com fins possivelmente trágicos, num entanto, por mais que não apoiem ou acreditem fielmente nas minhas invenções, buscam de todos os meios para me fazerem feliz. Admiro minhas ex-namoradas, que não são poucas, mas admiro ainda mais as que se tornaram amigas para a vida inteira, essas sim se superaram no quesito “suportar o Igor”. Admiro também meus inimigos, afinal, vocês ainda estão vivos?! Aproveitem, pode ser por um tempo consideravelmente curto! (risos) E acima de tudo, que não pareça uma citação absurdamente narcisista, mas provavelmente já sendo: Admiro-me muito, tanto por ter me transformado no que sou hoje, sem perder o que valorizava antes, buscar coisas grandes, porém estando ciente de que me sinto bem à presença de inúmeras coisas muito simples. Por ter conseguido amigos inigualáveis e não ter fraquejado frente a nada do que vivi até hoje. Pelas minhas conquistas já alcançadas, e pelas próximas, porque é claro, estou aqui para fazer coisas grandes! Feliz aniversário para mim. :)

- Igor Denali
sexta-feira, 20 de setembro de 2013 | By: Igors Denali
Me questiono até que ponto o que eu senti antes, pode ser sentido novamente na mesma intensidade.

Meio que começo a perceber que o que eu definia como amor, vai se desgastando com o tempo e não renova quando outro alguém entra em minha vida. Vai se esvaindo lentamente. E no fundo, Zé... No fundo isso é o que valoriza cada pessoa que passou pela minha vida, das que realmente significaram algo, e não as que foram aventura de uma noite. Certo que meu sentir é frouxo, mas consigo persistir, consigo fazer dar certo quando quero. Mas eu queria com alguma delas? Queria sim, Zé, mas você me conhece, conhece meus defeitos, sabe que quando me deixo levar pelo orgulho ninguém me faz voltar atrás. Doeu um pouco? Não, não penso muito sobre isso, então não dói... Tudo bem, sei que não há como enganar você. Dói às vezes, mais quando faço algo que eu fazia muito melhor acompanhado do que quando estou tentando não pensar. É que a falta de certos momentos acompanhado preenchem em vazio aqui dentro. Mas não qualquer companhia, Zé... Você sabe. 

Não tremo e meu sorriso não se dissolve. Entro e saio de relacionamentos como quem sai de um banho frio para o calor do verão, nenhum dos dois me faz realmente mal. Não é orgulho quando não demonstro fraquezas, só não as vejo em mim... pois amei, senti, fraquejei em incertezas e sofri, óbvio... não sou um monstro, vivi momentos incríveis com pessoas incríveis mas que desgastaram meu amor. 

Eu continuo me questionando até que ponto o que eu senti, pode ser sentido novamente na mesma intensidade, porém por um tempo consideravelmente maior. Acho que não existe tal ponto. Porque, Zé... ao contrário de tantas outras pessoas que conheço, quando outra pessoa entra em suas vidas, o amor se renova, e as histórias de amor passadas, acabam por não fazer sentido algum.

Eu amei e me desgastei por orgulho diversas vezes, não me arrependo de nenhuma. Sou completo sozinho, até que sinta a necessidade de algum acréscimo, e que tal acréscimo venha sem armas, na busca de uma boa história para contar, ou uma vida inteira para viver.  

- Igor Denali


Vem habitando em mim a correnteza do Niágara, um fluxo contínuo virtuoso em abundância de nada. Vem nascendo então de tal excesso de falta, a complexa necessidade de algo, quiçá por essa luta inconstante contra um inexistente monstro marinho, quiçá pelo descamamento do meu âmago na escassez de alimento - de qualquer precedência -. Não me é afável não ser um envoltório para alma alguma, num entanto não apetece meu paladar ser dominado por uma, (re)vejo-me na contradição da falta, da procura de tudo, da não certeza da necessidade de algo. 

Ser preenchido por algo de existência questionável. Uma alma inexistente, é, senão pior, igual a esse estado de permanecia inquieta, por mais que imóvel nesse fluxo interior constante de uma virtuosa abundância de nada. Na incerteza que um novo "nada" possa preencher o vácuo da concha em que me tornei, e me conduzir em ondas dessa Catarata à calmaria de um lago, na incerteza de que tal "nada" não seja assim tão pouco, na utopia do meu nada, na calmaria da minha correnteza, na contradição de minha ambição, o meu nada pode ser meu tudo.


- Igor Denali
quarta-feira, 12 de junho de 2013 | By: Igors Denali


As pessoas são, no meu ainda duvidoso jeito de compreendê-las, como querem ser, mostram sentir o que desejam que os outros acreditem, mesmo que assim não o seja realmente. Eu como sendo eu mesmo, sempre tive esse certo gosto em pensar sozinho, admirando o que conquistei por mim e para mim. E se alguém de fora estiver lendo isso, não se dê ao trabalho, o que se segue no texto é absurdamente previsível para um “dia dos namorados” por eu não ser tão bom com as palavras. Mas se se interessarem, e conseguirem vivenciar um pouquinho só do que eu vivo, ficariam surpresos com o quanto me surpreende o que cada dia depois que ela entrou na minha vida me acrescentou. 

“Você me salvou de todas as maneiras que alguém pode ser salvo”. 

Quando tenho você nos meus braços, eu quero ser Jack Dawson ou qualquer outro mocinho absurdamente moldado perfeitamente para a protagonista, enquanto você só precisa ser você. A beleza em você é intensa, apesar de achar a palavra bruta para algo que vem com tanta naturalidade. Quando você fica tímida e cora - Oh meu Deus, como eu acho isso incrivelmente fofo – Em outros momentos, onde seu olhar inocente entra em contradição com aquele sorriso, tecendo uma doce provocação que levemente em deslize lhe entrega. É, talvez eu esteja apaixonado. E quando você chora, ah, seu rosto muda de cor, sua pele reclama daquelas coisinhas escorrendo por ela. Você possui alergia às lagrimas, sabe por quê? Porque moças bonitas não choram. 

Eu não possuo uma essência de anjo da guarda, apesar de sair de mim quando algo lhe invade o espaço. Em todos os sentidos. E eu me prometi – de dedos cruzados – que não seria assim, bobo, sem palavras. Mas perdi essa promessa para o coração. E me é meio duro assumir que não sou tão racional quanto gostaria. Mas que se exploda, se você consegue tirar sorrisos sinceros o tempo inteiro de mim, o que não poderia alcançar? O que eu perderia não deixando acontecer? Pois é, simplesmente não estou disposto a me privar de uma das melhores coisas que aconteceram na minha vida em tempos. 



Esqueça o que foi embora, e veja o que lhe espera lá fora. Aqui.

- Igor Denali
quarta-feira, 29 de maio de 2013 | By: Igors Denali

Cirurgias plásticas: Dúvidas / Rinoplastia.

Se as pessoas dizem que você não precisa, você tem 80% de chances de não precisar realmente, mas pela visão dos outros. Esse fato não vai mudar a sua opinião, e você provavelmente irá fazer do mesmo jeito. Frases como: “Você já é lindo(a), para que fazer cirurgia plástica?”,  se tornam comuns no dia a dia, principalmente entre os amigos, muitas vezes porque até os próprios ficam com medo por você, por ainda não estarem muito bem informados sobre os procedimentos. Claro que existem riscos, mas eu particularmente acho muito tranquilo, ainda mais quando o que esta em jogo é a sua satisfação pessoal.

Antes de entrar na faca dezenas de vezes trace um objetivo, mas não se fixe absurdamente no mesmo. Não imagine coisas impossíveis, para que precise mexer muito. Nada modificado várias vezes fica muito bom.

E acima de tudo: seu cirurgião é um médico, não Deus. Ele não irá lhe prometer o impossível, até porque se ele prometer algo como: “o nariz da Britney Spears” e não conseguir alcançar o resultado, você pode ficar muito decepcionado e criticar o trabalho dele, isso definitivamente não será legal.   

Procure por referências, pessoas que já passaram pelo procedimento com o mesmo cirurgião e ficaram satisfeitas. Imagina estar em uma sala de cirurgia com um cirurgião meio açougueiro? Pode causar um estrago bem desagradável.

Então...


Tenho como limite, no máximo duas cirurgias em um intervalo de um ano aproximadamente. Tanto pela garantia de ter o resultado 100% completo antes de pensar em modificar novamente, quanto para dar tempo de visualizar novos defeitos, que provavelmente não existam aos olhos alheios, mas que eu sempre encontro.  Tenho duas cirurgias marcadas para ainda esta semana (novamente no nariz e uma otoplastia )e, apesar de já ter me acostumado ainda bate aquele friozinho na barriga. Um dos fatos que me deixam um pouco nervoso, apesar de já ter passado por procedimentos assim, é o uso de anestesia local. Não sei o quanto vou me sentir incomodado com os movimentos. Mas foi escolha minha, para todos os efeitos, ficar acordado.  

Nas minhas primeiras cirurgias, principalmente as com anestesia geral foram tranquilas, afinal, você acorda e está tudo pronto.

Se para a sua cirurgia for preciso de internação, pelo menos de um dia para o outro, independentemente do conforto do seu quarto no hospital, coisas como: “Eu não deveria ter feito.” “Se soubesse que me sentiria tão desconfortável não me prestaria a isso.” “Por que Deus me abandonou?”, são muito comuns na sua cabeça. Ninguém merece ficar internado, de repouso, quando você já está perfeito para sair andando e pulando quarto afora. ( Como foi o meu caso.) Os enfermeiros vão impedir você de sentar, por mais que você diga estar bem, sem enjoo. E isso vai acabar com você. Não há música, Tv, vídeo game que lhe atrairá a atenção até que você receba alta. E ah, quando o resultado da anestesia geral passar, seu corpo pode ter reações de desprazer, você pode ter vontade de vomitar, mas isso varia de pessoa para pessoa. O meu corpo se mexia sozinho, caso aconteça com você, não precisa chamar um exorcista... é completamente normal. Eu acho. (risos)

A rinoplastia ( cirurgia no nariz, uma das minhas primeiras ) é bem comum. Eu não tive nenhum problema com a minha. Anestesia geral, sem dor mesmo durante a recuperação. Realmente não possuo nenhuma má recordação, além da remoção dos pontos, apesar de ser uma dorzinha suportável. Junto com a rinoplastia eu fiz um procedimento que levantou minhas pálpebras inferiores, para deixar os olhos um poucos mais fechados, não tão puxados quanto uma Orientalização dos olhos ( cirurgia muito simples também ). Mas mesmo que não tivesse feito as duas juntas, a rinoplastia por si só deixaria vários hematomas rosto afora, acima dos olhos, maçãs do rosto. É bem desagradável, mas apenas isso, é comum.

Os hematomas vão amenizando e o inchaço também. Eu removi os curativos três dias após a cirurgia porque queria ver o resultado, mas não façam isso, seu cirurgião pode brigar muito com vocês. (risos) Nos primeiros dias, e até meses após a cirurgia, você não vai possuir o resultado final, seu nariz vai ficar com aparência inchada e acredite em mim, não vai ficar daquela forma depois.

O resultado não é o mesmo para todas as pessoas, mas se você tem certeza de que quer fazer, se não vai precisar se endividar por um capricho, vai fundo. A cirurgia é tranquila e, se você for feliz na escolha do cirurgião, vai ficar muito satisfeito com o resultado.

O preço de uma Rinoplastia varia de 5000 ~~ (não confiaria nesse) ~~ a 8000 reais, com o hospital incluso. ( Não se esqueça da primeira consulta com o cirurgião, os exames pré-operatórios e os remédios para o pós ).





quarta-feira, 15 de maio de 2013 | By: Igors Denali
Era interessantemente problemática. Ali, junto dela, a confusão mental se instalava; Caia violentamente sobre mim, transbordando-me e pressionando o meu peito, onde mesmo respirando fundo, o ar não se faz suficiente. Ela goza do poder de imprimir em mim saudade do que me eleva, sufoca, queima por dentro, seca a boca, tira o fôlego. Provoca ânsias e anseios, que há muito esquecidos sobre um amontoado de fotos empoeiradas, no clique de uma nova foram descobertos. O sopro de um sorriso, que em determinado dia vislumbrei, embalando e espontaneamente levando de mim o livre-arbítrio; Fez-me de bobo atordoado, descolando de mim o desapego.

Por qual esquina deixei essa parte?

Tanto faz, não me acrescenta. Quero mais do céu aberto, sem teto. Me despir de desilusões, jogar fora. Abraçar o que convém, tornar útil o que me queima e o que me consome. Deixar tudo como não deve ser, aderir à voz que ressoa em meu corpo quente que treme, pensando em você.

- Igor Denali
sábado, 2 de março de 2013 | By: Igors Denali


Empresta-me o teu peito, caro amigo. Pois tornar-se-á insuficiente os breves sopros de desabafo que me saem pelas frestas. Sopros nesse varal de sentimentos imaculado, por mais que sobrecarregado, que segue de um lado a outro do meu eu. Sua carga ensopada tal, que de saudade já não cabe nem mais uma peça. De incertezas então?! 

Óh, empresta-me o teu peito, irmão. Pois ainda há essa falta de coragem que me estupra, essas entrepassadas vírgulas que me impedem sair inteiro. Porque eu, no meio dessa gente toda sou só mais um e eu dentro de mim sou um universo todo precisando ser decifrado. 

Doe a mim teu peito apenas uma vez mais, sinta meu dessabor. Entenda que sou dor pulsante conjugada a essa ilusão de falsidade e amor. Um misto de sentimentos pendurado em um varal sobrecarregado e que às vezes pesa um pouco mais para que se suporte sem apoio. 

Ainda angustiado, devolvo-lhe agora o teu peito, na esperança de que o meu esteja um pouco menos doido do que de costume.

- Igor Denali
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013 | By: Igors Denali
Sinto como se você fosse o sobressalto daquele maldito ultimo degrau que na verdade não existe. Quando não sei se perco pela adrenalina excessiva que me causa, ou se ganho pelo conforto que vem depois.


- Igor Denali