Por um 2011 mais simples, melhor.
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- Igors Denali
- Aceita um pouco de café? Pois bem, que esteja servido se o sono começar a lhe escalar as pálpebras. Pode lhe ser de pouco interesse o que tenho para dizer. E o que tenho para dizer, talvez nem chegue a ser de seu conhecimento, afinal, demasiados são os motivos que me causam desgosto ao ponto de, novamente talvez, fazer de meus relatos apenas mais bolas de papel para minha montanha de sentimento descartado. Se quiser, pode me ajudar a amassar.
A verdade é que não sou calmo, paciente. Sou dominado facilmente pela impulsividade, pelos instintos. Não tenho estrutura emocional alguma, mas possuo consciência disso, domino e consigo transmitir segurança, isso que me torna uma pessoa certa aos teus olhos. Mas não se iluda com o meu sorriso, ele é apenas mais uma máscara para esconder meus verdadeiros sentimentos.
─ Igor's Denali
Acreditei poder matar isso, mas quando me dei conta de que toda a minha criatividade continuava a girar em torno de apenas um ponto de inspiração, descobri que não se pode matar um sentimento como esse, nós apenas o colocamos em repouso, para talvez desperta-lo mais tarde, quem sabe, num momento em que estejamos realmente preparados para senti-lo.
Quando vi essa foto lembrei-me de algo, não tive dúvidas de que precisava de um texto para postar com ela.
─ Igor's Denali
Quando vi essa foto lembrei-me de algo, não tive dúvidas de que precisava de um texto para postar com ela.
Nunca disseram adeus, nem até mais, nem qualquer outra coisa que desse possibilidade de um fim ou de um próximo encontro; terminavam as conversas com beijos, quando mais frios com abraços. Talvez ele a ame. Talvez ela quisesse saber disso. Por causa da mudez das emoções que sentiam, eles não sabiam que destino davam a si. O bonito deles é a coisa mais simples em suas histórias: de alguma forma silenciosa e cheia de esperança, eles esperavam um pelo outro, embora nenhum pedido tenha sido feito.
Não sei quem escreveu.
Perturbo-me ao questionar-me se deixar de gostar de você é realmente a solução dos meus problemas. Deixar-te de lado. Jogar num canto qualquer todas as lembranças até a poeira inibir completamente a minha vontade de te procurar. Penso se todos esses pensamentos loucos e inconvenientes vão desaparecer algum dia, talvez simultaneamente ao momento em que permitir sua fuga total de mim. É o que quero, estou decidido, mas essa inquietude que me toma, todo este tempo que perco dando voltas no mesmo lugar apenas para me sentir atarefado, para não pensar, seria isso normal, saudável? Às vezes questiono se as lembranças vão continuar a me perseguir mesmo que esteja a vários quilômetros de distância. Tenho tentado acreditar que o tempo é capaz de fazer seu trabalho, de apagar, enferrujar, borrar ou ao menos desbotar mais um pouco tudo isso pelo que tenho passado. Não sei. Em alguns surtos de saudade e carência sinto-a como um veneno, e em outras horas, nestas tantas outras vezes quando me aparece com aquele seu jeito suave e incrivelmente sexy, logo ali a alguns metros de mim, eu vejo que talvez seja um remédio, mas afinal, era tu quem me causavas tantas dores. Entende? Hoje, mesmo em meio a toda essa ansiedade, confusão e distância, não possuo pressa em lhe ver, sentir, ou abraçar. Pode parecer irrelevante, talvez apenas mais uma farsa. Mas pela primeira vez acredito cegamente em minhas próprias palavras.
─ Igor's Denali
Guardo em mim uma mina de palavras. As que têm mais valor estão presas bem lá no fundo, e essas que escrevo são as que encontro no subsolo da minha alma. Eu realmente queria entender, porque eu, sozinho, não consigo cavar tão fundo, e porque perto de você, o fundo raso se torna. Me explica?
É como se tudo tivesse se modificado a partir do momento em que te conheci, e pra melhor. Talvez pra preencher aquele espaço vazio que me definhava e que por mais que tentasse preenchê-lo, nunca conseguia de uma maneira exata. O fato é que eu nunca tive alguém de verdade em sentidos anatômicos e internos de espírito. Mas talvez esse fato tenha mudado desde que você apareceu pra mim, jogando todos os meus sonhos no lixo e colocando no lugar momentos de realidade totalmente inesperada.
De certo modo, é engraçado. Tudo que eu imaginava antes de te conhecer vai de encontro contrário ao que você é e ao que me proporcionas. Talvez pelo fato das palavras, na teoria, terem sido todas embaralhadas na prática. E, sinceramente, me agrada mais este ‘livro vivo’ do que aquele cheio de sonhos clichês o qual já vinha por arrancar páginas.
Não saber do que tal ‘livro’ realmente trata, quantidade de páginas... toda essa imprevisibilidade é de inevitável encanto. Eu nunca sei ao certo o que você pensa ao término de um beijo nosso, quando fixadamente prega seus olhos nos meus e faz o mundo todo ficar em silêncio; nunca sei qual vai ser a merda do dia que você vai falar para tirar-me um sorriso da boca; em que cálculo você vai errar, me fazendo raciocinar mais do que posso para localizar o erro, deixando-me atento a tudo que você fala a cada exercício resolvido; se hoje sua insônia vai atacar ao ponto de você me ligar no meio da madrugada e conversar comigo mil assuntos...
Ontem deitamos no tapete da sala e brisamos falando coisas. E numa dessas brisas, aprendi contigo uma teoria. A teoria da eternidade. Que o ‘pra sempre’ é um mero ‘faz-de-conta’ sentimentalmente irracional, que, lançado por impulso, contribui para que um determinado momento se torne especial ou para quem ouviu tais palavras de alguma forma, sinta-se seguro. Logo, disse-me que nunca me prometeria o eterno, porque uns cem anos de vida diante dele é apenas um começo, e seus vinte três anos não lhe permitiam cometer tal audácia. Que não cometeria tal erro, pois soa como pecado, um mortal prometer isso, quando mais cedo ou mais tarde tal infinito se reduzirá a ‘pó’ junto a um corpo numa cova. Questionou: “Você acreditou mesmo quando alguém disse que ia te amar pra sempre? As palavras são traiçoeiras, os impulsos também, por mais doces e sinceros eles demonstrem ser. Natural do ser humano é errar. Mas o que podemos fazer? Eu, pelo menos, procuro errar menos, sei medir o que falo, e tento, na prática, ir muito além das palavras que compõem as promessas padrões. O meu eterno é o agora, aqui, contigo, pois eu não sei o dia de amanhã.”
Entrelaçou seus braços em meu corpo e mostrou-me seu pulso. Eu vi o relógio, os segundos passavam tão calmos, talvez pelo valor enorme que eles representavam por estarmos tão juntos naquele momento.
Enfim, eu só queria ter a chance de encontrar uma palavra nesse meu garimpo, que significasse e nela estivesse contido todo esse sentimento de mim é oferecido a ti. E mesmo não a encontrando, sei que essas aqui juntas já significam alguma coisa. De qualquer forma, desculpe-me por esses cascalhos. Você sabe, o tesouro mesmo, cheio das pedras preciosas, só consigo encontrar (e te dar) quando estou perto de você.
De certo modo, é engraçado. Tudo que eu imaginava antes de te conhecer vai de encontro contrário ao que você é e ao que me proporcionas. Talvez pelo fato das palavras, na teoria, terem sido todas embaralhadas na prática. E, sinceramente, me agrada mais este ‘livro vivo’ do que aquele cheio de sonhos clichês o qual já vinha por arrancar páginas.
Não saber do que tal ‘livro’ realmente trata, quantidade de páginas... toda essa imprevisibilidade é de inevitável encanto. Eu nunca sei ao certo o que você pensa ao término de um beijo nosso, quando fixadamente prega seus olhos nos meus e faz o mundo todo ficar em silêncio; nunca sei qual vai ser a merda do dia que você vai falar para tirar-me um sorriso da boca; em que cálculo você vai errar, me fazendo raciocinar mais do que posso para localizar o erro, deixando-me atento a tudo que você fala a cada exercício resolvido; se hoje sua insônia vai atacar ao ponto de você me ligar no meio da madrugada e conversar comigo mil assuntos...
Ontem deitamos no tapete da sala e brisamos falando coisas. E numa dessas brisas, aprendi contigo uma teoria. A teoria da eternidade. Que o ‘pra sempre’ é um mero ‘faz-de-conta’ sentimentalmente irracional, que, lançado por impulso, contribui para que um determinado momento se torne especial ou para quem ouviu tais palavras de alguma forma, sinta-se seguro. Logo, disse-me que nunca me prometeria o eterno, porque uns cem anos de vida diante dele é apenas um começo, e seus vinte três anos não lhe permitiam cometer tal audácia. Que não cometeria tal erro, pois soa como pecado, um mortal prometer isso, quando mais cedo ou mais tarde tal infinito se reduzirá a ‘pó’ junto a um corpo numa cova. Questionou: “Você acreditou mesmo quando alguém disse que ia te amar pra sempre? As palavras são traiçoeiras, os impulsos também, por mais doces e sinceros eles demonstrem ser. Natural do ser humano é errar. Mas o que podemos fazer? Eu, pelo menos, procuro errar menos, sei medir o que falo, e tento, na prática, ir muito além das palavras que compõem as promessas padrões. O meu eterno é o agora, aqui, contigo, pois eu não sei o dia de amanhã.”
Entrelaçou seus braços em meu corpo e mostrou-me seu pulso. Eu vi o relógio, os segundos passavam tão calmos, talvez pelo valor enorme que eles representavam por estarmos tão juntos naquele momento.
Enfim, eu só queria ter a chance de encontrar uma palavra nesse meu garimpo, que significasse e nela estivesse contido todo esse sentimento de mim é oferecido a ti. E mesmo não a encontrando, sei que essas aqui juntas já significam alguma coisa. De qualquer forma, desculpe-me por esses cascalhos. Você sabe, o tesouro mesmo, cheio das pedras preciosas, só consigo encontrar (e te dar) quando estou perto de você.
─ Rodrigo Costa
Através do vidro embaçado por minha respiração, delicados flocos de neve caem como plumas. Meu interior, meu esconderijo, onde tudo o que sobrevive somos eu e você. Aqui não há medo, nada além daquela janela importa. Minha mão fria pelo contato com o vidro desliza sobre teus cabelos, enquanto sinto teu ouvido fixo sobre meu peito. Pode sentir como é intenso e instável o som do meu coração batendo tão perto de ti? Então como se em outro plano você se levanta, se afasta em direção a porta. Minha mão pálida traça instintivamente um caminho lento sobre o espaço que nos separa, esse que aumenta a cada novo passo teu, enfim deixo-a cair suavemente, e meus lábios espicham-se num sorriso pouco animado. – Adeus. - Meus olhos escuros alcançam os teus por uma última vez, e o silêncio torna-se profundo, eterno.
─ Igor's Denali
Neste mundo de disfarces e máscaras, o mais puro torna-se confuso e fica difícil distinguir o real do trivial, o banal do essencial. Às vezes uma zanga é mais honesta que um sorriso disfarçado de mentira, uma palavra dura é mais sincera que um carinho fictício que se dissolve na rotina da vida. Às vezes não damos valor a honestidade das pessoas que ainda mantêm a verdade, nos deixamos levar pelo que dizem os outros, fica mais fácil de acreditar nas pessoas com disfarces. E no fim, quando já ninguém tiver um disfarce, quando apenas fique sua vontade de amar, talvez você se veja sozinho, repousando os dias de sua vida em que encontrou o amor e o deixou passar, em que encontrou a lealdade e não soube valorizar, porque era mais simples flutuar que arriscar de verdade, que se entregar até o final.
─ D.M.
Como as estrelas que não vemos, mas que brilham todo o tempo sobre nossas cabeças, são os restos do que sinto por ti. Pequenos fragmentos que nem mesmo eu consigo enxergar ou sentir, mas lá estão, bem lá no fundo do meu íntimo, soterrados sobre cargas e mais cargas de outros milhares de sentimentos, parcialmente esquecidos. Hoje existem vários sentimentos que brilham e sobressaem-se, mas este, que não quero sentir ou deixar vir à tona, mostra-se desejoso de que eu o encontre e enlace-o, promovendo-o novamente à importância que um dia tanto pouco caso fez em possuir.
─ Igor's Denali
Decidi que iria mudar.
Tudo mudou para mim,
Não havia motivo para continuar.
Tudo mudou para mim,
Não havia motivo para continuar.
Através do tempo, a melhora;
Através de minha mudança,
A mudança de tudo.
A mudança de sentimentos.
A raiva só impede a felicidade;
O amor só impede a razão.
A indiferença impede que
Certo alguém exista para si.
O amor só impede a razão.
A indiferença impede que
Certo alguém exista para si.
Tudo isso nos leva
À abstinência,
O que nos leva
À solidão.
À abstinência,
O que nos leva
À solidão.
─ Isabel Amorim / "Inconstante"
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