quinta-feira, 8 de julho de 2010 | By: Igors Denali
Com toda sua magnitude - e falta de senso - inoportuna, destrói a barreira de auto-proteção cansativamente trabalhada, mas tão frágil e impotente quão possível, agora percebo. Toda essa sensação de ansiedade, medo, vontade e novamente medo, apesar de não saber exatamente qual sensação é o medo e qual é ansiedade ou vontade. Nessa confusão de pensamentos amontoados dentro de mim, me sinto tão inerte e sozinho. - Na verdade não me sinto, sou apenas os pensamentos que vagam, cada qual tão indistinto que mal sei mais sobre o que são e a quem pertencem. - Não sei. E o desejo, cada vez maior e mais gelado por dentro, mais quente e doentio por fora. Todas as sensações premeditadamente vãs, com o simples objetivo de roubar minha paz. Ninguém vai entender. Só eu sei o quanto isso ocupa em mim.

Igor's Denali

-Amor?

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