domingo, 9 de janeiro de 2011 | By: Igors Denali
Realmente estou chateado com alguma coisa. E desculpem se não pedir desculpas por não querer me abrir. Meus problemas, minha vida. Não, não quero um ombro amigo para desabafar, como também não quero que derramem sobre mim os problemas de suas vidas, que são assim, se não mais, talvez igualmente frustradas. Realmente estou irritado com alguma coisa, nada importante, e também não irei falar sobre isso. Só... estou cansado. Estou cansado de olhar nos olhos das pessoas e ver o falso interesse pelo que se passa no interior da minha cabeça. Cansado dos falsos sorrisos, esses que servem apenas para iludir e nada preenchem aqui dentro. Cansado de estar cansado. De querer, não... de precisar chorar, e faltarem as lágrimas. Porque não sobrou nada. Nada. E essa raiva repentina, esta que sinto agora. Vem do nada, por qualquer coisa, um ódio absurdo que transborda por todos os lados. E quando essa... “coisa” não machuca, magoa, ou fere de todas as maneiras alguém. E para que não magoe, lá vou eu me trancar no meu quarto, mofar na minha cama. E então quando se torna impossível, lá estarei a andar de madrugada pela rua, com as feridas abertas novamente. Não vejo a hora de me mudar logo, não é por querer fugir. Não... na verdade é por querer fugir, esquecer esta vida. Não sei socializar, e às vezes acho que não nasci para ter várias pessoas ao meu redor. Mas que inferno de vida é essa, que mesmo quando tento extravasar, só consegue atrair mais e mais problemas para si?! E até hoje, procuro a quem culpar por isso. Mas essa “coisa” que me toma por si, causadora de todos os problemas, esta de que tento fugir, sei no fundo, que sou apenas eu mesmo. Não há como explicar. Típico de mim, deixar um texto sem fim, sem nexo, mas realmente não tenho mais o que dizer. Acabaram também as palavras. Agora posso mesmo dizer que não me sobrou nada. Enfim, não que me importe com isso também. E não, isso não foi um desabafo. _|_

Igor's Denali
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011 | By: Igors Denali
Perder. Mais cedo ou mais tarde aconteceria, porque como de costume, perco tudo o que possuo, não digo perdas daquelas que entram em esquecimento, mas daquelas em que podemos enxergar os objetos perdidos, e ter a consciência de que aquilo nunca mais nos pertencerá. É estranho usar a palavra “nunca”, principalmente por ser em algo destinado a você. Confesso que não sei como as coisas se perderam dessa forma, mas que se minha e também a sua felicidade estão assim tão distantes entre si, preciso pedir que me deixe partir. Por você, por mim. E, em uma última vez, “por nós”. É normal, as coisas mudam realmente rápido, e, enquanto escrevo isto... pronto, nada mais é igual. Acreditava que o que sentia era mais forte que o tempo, que as pessoas e que as palavras. Enfim, era mesmo mais forte do que tudo isso. Seria então minha única fraqueza ter acreditado que teus sentimentos poderiam ser assim, tão fortes quanto os meus.

Olha eu ali atrás da plantinha *-* -q

Igor's Denali
terça-feira, 4 de janeiro de 2011 | By: Igors Denali
Eles se amam, todo mundo sabe mas ninguém acredita. Não conseguem ficar juntos. Simples. Complexo. Quase impossível. Ele continua vivendo sua vidinha idealizada e ela continua idealizando sua vidinha. Alguns dizem que isso jamais daria certo. Outros dizem que foram feitos um para o outro. Eles preferem não dizer nada. Preferem meias palavras e milhares de coisas não ditas. Ela quer atitudes, ele quer ela. Todas as noites ela pensa nele, e todas as manhãs ele pensa nela. E assim vão vivendo até quando a vontade de estar com o outro for maior do que os outros. Enquanto o mundo vive lá fora, dentro de cada um tem um pedaço do outro. E mesmo sorrindo por ai, cada um sabe a falta que o outro faz. Nunca mais se viram, nunca mais se tocaram e nunca mais serão os mesmos. É fácil porque os dias passam rápido demais, é dificil porque o sentimento fica, vai ficando e permanece dentro deles. E todos os dias eles se perguntam o que fazer. E imaginam os abraços, as noites com dores nas costas esquecidas pelo primeiro sorriso do outro. E que no momento certo se reencontrem e que nada, nada seja por acaso.