Eu era jovem [vestes e mente velhas] e te conheci. E mesmo lá, eu dizia seu nome não apenas pela beleza sonora estupenda, mas porque queria sentir você como parte de mim. Como se quisesse que você arrancasse o gesso no meu peito, mas eu, definitivamente sem ter a certeza se as coisas lá dentro já estão curadas, te rechaçasse. Pelo medo do novo. Pelo “não deixe doer novamente”. Insano, doentio, vagamente familiar a feridas recém não-cicatrizadas, não faz sentido, mas não deve fazer. Desculpe, não sou bom o suficiente não estando completamente são. E mesmo quanto estou, não sou. Sabe, geralmente te vejo como um compromisso para o qual estou atrasado há anos e ainda nem escolhi a roupa, escovei os dentes, arrumei o cabelo, ou ao menos decidi se realmente queria ir. [Eu realmente quero ir, sério.] E mesmo com esse constante batuque da sua voz na minha cabeça, ocupando meu tempo. O tempo ocupando a mim inteiro. [bu, lalala] Insistido em desacreditar minha tese de que não fomos feitos um para o outro. Dando esperanças de que eu não serei apenas eu, eternamente sem o tal “outro”. Ou um. E que se dane a ortografia. Como se você fosse meu jogo favorito [no bom sentido da coisa, se é que existe algum], que viciasse, não enjoasse, e que como a maioria, MUITO [sem ter como questionar] melhor jogar de dois.
- Igor Denali