─ Igor's Denali
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- Igors Denali
- Aceita um pouco de café? Pois bem, que esteja servido se o sono começar a lhe escalar as pálpebras. Pode lhe ser de pouco interesse o que tenho para dizer. E o que tenho para dizer, talvez nem chegue a ser de seu conhecimento, afinal, demasiados são os motivos que me causam desgosto ao ponto de, novamente talvez, fazer de meus relatos apenas mais bolas de papel para minha montanha de sentimento descartado. Se quiser, pode me ajudar a amassar.
Pessoas que acham que podem fazer parte da sua vida apenas por pensarem te conhecer. Alguém que não consegue ver como se sente sufocado com tanta atenção, e exigem mais de você do que está disposto a oferecer. Tentam marcar de alguma forma cada momento, para se aproximar o máximo possível, sem saber que assim estão te afastando. 'Parecem não entender que não gosto quando isso é muito fácil, acontece sem esforço. Indiferente, como são incríveis as pessoas totalmente indiferentes. Sem preocupações, o que os outros pensam ou não, nada importa. É. Assim não vai conseguir se aproximar de mim, eu, ou gosto de verdade de alguém, ou não. Você é essencial para mim, ou apenas um objeto de influência.
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Eu um dia li um livro, e me encantei por aquelas letras, morri junto com um personagem e revivi junto com uma fênix. Flutuei junto com os fantasmas e pisei firme junto com um meio-gigante. Senti o vento gelar minhas orelhas junto com os testrálios e esquentei-as com uniformes escolares. Senti raiva junto com um governo incompetente e felicidade junto com personagens incríveis. Comprei passagens para estações impossíveis e desembarquei em cidades que não estão no mapa. Voei nas costas de hipogrifos e ouvi conselhos de elfos domésticos. Hospedei-me em casas encantadas e acordei em bares bruxos. Voei com artilheiras habilidosas e derrubei adversários com batedores idênticos. Apanhei pomos de ouro e os vi sendo apanhados. Desapareci em um lugar e apareci em outro. Desfrutei de sabores exóticos e de sabores que eu nem sabia quais seriam, até provar. Vivi a magia de estudar e lutar nessa fantasia interminável, sem nunca me esquecer do que é o amor. Aprendi com quem mais sabe o que sãos os sofrimentos, que a vida não é fácil nem difícil, nós é que transformamos ela, e vamos de mal a pior. Entendi como a amizade pode ser interminável e mais forte do que muita coisa. Descobri que o amor e a família eram mais fortes do que muita magia. Salvei da morte pessoas que eu odiava. Chamei pelo nome quem deveria chamar de professor. Confiei nas pessoas erradas, mas que sempre estiveram do meu lado. Assisti à morte dos meus personagens favoritos, e assisti ao assassinato daqueles que eu mais detestava. Vi uma senhora ruiva provar o quanto era extraordinária. Vi uma sangue-ruim vencer aqueles que julgavam-se melhores por terem o sangue puro. Vi um covarde aprender a defender-se tendo como impulso o desejo de vingança. Eu vi e revi todas as aventuras mais alucinantes que você colocou nessas páginas. Nessas tantas páginas com as quais me deliciei durante madrugadas. Foi do lado do seu livro que eu vi o sol nascer e vi a lua sair de cena. Foi com teu livro que me aventurei por um mundo totalmente novo e desconhecido. Eu visitei lojas com todo tipo de artefato. Comprei cervejas que podiam ser bebidas por menores. Fiquei invisível sob os olhos da autoridade, e estes - devo ressaltar - estavam atrás de uma cortina de cabelos sebosos, mas que pertenceram ao homem mais corajoso do mundo! Eu senti o cheiro da poção do amor. Eu vi beijos que tiravam as pessoas do chão. Eu vi a morte de inocentes por vilões cruéis, a morte de vilões cruéis por inocentes. Eu vi a dor que passa uma vítima da guerra, eu vi a dor que passa um órfão sem parentes legais ainda vivos. Eu vi a dor que passa alguém com muitas responsabilidades e alguém com um passado vergonhoso. Eu mergulhei dentro de lembranças, eu revivi as memórias e as andanças de gente que sequer conheço. Eu fui apanhado de surpresa por mortes que não esperava, e esperei por mortes que já pretendia ver. Eu matei, eu torturei, eu controlei. Eu burlei a lei e passei por cima de um Ministério, eu também fiz questão de destruir uma fonte que só revelava uma mentira. Eu duelei com o maior dos vilões, eu o metei e o vi matar. Eu chorei junto de uma mãe desconsolada, eu receei pela morte do que eu queria ver vivo. Eu torci para que vencessem um duelo, eu ri das piadas de dois comediantes ruivos e magrelos. Eu pulei de alegria com as vitórias de um grupo incrivelmente talentoso. Eu dei risada de uma personagem severa que tinha o talento de destruir sutilmente a moral de uma inquisitora arrogante. Eu tive o prazer de ver esta sendo carregada por mestiços, eu enchi o peito de orgulho ao saber que ela foi salva pelo homem que ela mesma visava destruir. Eu dei risada da maneira calma de um velho sábio tratar seus problemas. Eu ri alto ao vê-lo esfregar na cara da autoridade, era Armada de Dumbledore, não Armada de Potter, Armada de Dumbledore. Eu senti o umbigo puxar ao tocar as chaves de portal. Eu cai em emboscadas plantadas por homens em que confiei. Eu fiz parte de rituais que não queria fazer, eu conheci pessoas incriveis e corajosas que se uniram por um bem maior. Eu vivi e vou para sempre viver essa aventura.

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