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About Me

- Igors Denali
- Aceita um pouco de café? Pois bem, que esteja servido se o sono começar a lhe escalar as pálpebras. Pode lhe ser de pouco interesse o que tenho para dizer. E o que tenho para dizer, talvez nem chegue a ser de seu conhecimento, afinal, demasiados são os motivos que me causam desgosto ao ponto de, novamente talvez, fazer de meus relatos apenas mais bolas de papel para minha montanha de sentimento descartado. Se quiser, pode me ajudar a amassar.

─ Igor's Denali

─ Igor's Denali
Quando vi essa foto lembrei-me de algo, não tive dúvidas de que precisava de um texto para postar com ela.

Não sei quem escreveu.

─ Igor's Denali

É como se tudo tivesse se modificado a partir do momento em que te conheci, e pra melhor. Talvez pra preencher aquele espaço vazio que me definhava e que por mais que tentasse preenchê-lo, nunca conseguia de uma maneira exata. O fato é que eu nunca tive alguém de verdade em sentidos anatômicos e internos de espírito. Mas talvez esse fato tenha mudado desde que você apareceu pra mim, jogando todos os meus sonhos no lixo e colocando no lugar momentos de realidade totalmente inesperada.
De certo modo, é engraçado. Tudo que eu imaginava antes de te conhecer vai de encontro contrário ao que você é e ao que me proporcionas. Talvez pelo fato das palavras, na teoria, terem sido todas embaralhadas na prática. E, sinceramente, me agrada mais este ‘livro vivo’ do que aquele cheio de sonhos clichês o qual já vinha por arrancar páginas.
Não saber do que tal ‘livro’ realmente trata, quantidade de páginas... toda essa imprevisibilidade é de inevitável encanto. Eu nunca sei ao certo o que você pensa ao término de um beijo nosso, quando fixadamente prega seus olhos nos meus e faz o mundo todo ficar em silêncio; nunca sei qual vai ser a merda do dia que você vai falar para tirar-me um sorriso da boca; em que cálculo você vai errar, me fazendo raciocinar mais do que posso para localizar o erro, deixando-me atento a tudo que você fala a cada exercício resolvido; se hoje sua insônia vai atacar ao ponto de você me ligar no meio da madrugada e conversar comigo mil assuntos...
Ontem deitamos no tapete da sala e brisamos falando coisas. E numa dessas brisas, aprendi contigo uma teoria. A teoria da eternidade. Que o ‘pra sempre’ é um mero ‘faz-de-conta’ sentimentalmente irracional, que, lançado por impulso, contribui para que um determinado momento se torne especial ou para quem ouviu tais palavras de alguma forma, sinta-se seguro. Logo, disse-me que nunca me prometeria o eterno, porque uns cem anos de vida diante dele é apenas um começo, e seus vinte três anos não lhe permitiam cometer tal audácia. Que não cometeria tal erro, pois soa como pecado, um mortal prometer isso, quando mais cedo ou mais tarde tal infinito se reduzirá a ‘pó’ junto a um corpo numa cova. Questionou: “Você acreditou mesmo quando alguém disse que ia te amar pra sempre? As palavras são traiçoeiras, os impulsos também, por mais doces e sinceros eles demonstrem ser. Natural do ser humano é errar. Mas o que podemos fazer? Eu, pelo menos, procuro errar menos, sei medir o que falo, e tento, na prática, ir muito além das palavras que compõem as promessas padrões. O meu eterno é o agora, aqui, contigo, pois eu não sei o dia de amanhã.”
Entrelaçou seus braços em meu corpo e mostrou-me seu pulso. Eu vi o relógio, os segundos passavam tão calmos, talvez pelo valor enorme que eles representavam por estarmos tão juntos naquele momento.
Enfim, eu só queria ter a chance de encontrar uma palavra nesse meu garimpo, que significasse e nela estivesse contido todo esse sentimento de mim é oferecido a ti. E mesmo não a encontrando, sei que essas aqui juntas já significam alguma coisa. De qualquer forma, desculpe-me por esses cascalhos. Você sabe, o tesouro mesmo, cheio das pedras preciosas, só consigo encontrar (e te dar) quando estou perto de você.
De certo modo, é engraçado. Tudo que eu imaginava antes de te conhecer vai de encontro contrário ao que você é e ao que me proporcionas. Talvez pelo fato das palavras, na teoria, terem sido todas embaralhadas na prática. E, sinceramente, me agrada mais este ‘livro vivo’ do que aquele cheio de sonhos clichês o qual já vinha por arrancar páginas.
Não saber do que tal ‘livro’ realmente trata, quantidade de páginas... toda essa imprevisibilidade é de inevitável encanto. Eu nunca sei ao certo o que você pensa ao término de um beijo nosso, quando fixadamente prega seus olhos nos meus e faz o mundo todo ficar em silêncio; nunca sei qual vai ser a merda do dia que você vai falar para tirar-me um sorriso da boca; em que cálculo você vai errar, me fazendo raciocinar mais do que posso para localizar o erro, deixando-me atento a tudo que você fala a cada exercício resolvido; se hoje sua insônia vai atacar ao ponto de você me ligar no meio da madrugada e conversar comigo mil assuntos...
Ontem deitamos no tapete da sala e brisamos falando coisas. E numa dessas brisas, aprendi contigo uma teoria. A teoria da eternidade. Que o ‘pra sempre’ é um mero ‘faz-de-conta’ sentimentalmente irracional, que, lançado por impulso, contribui para que um determinado momento se torne especial ou para quem ouviu tais palavras de alguma forma, sinta-se seguro. Logo, disse-me que nunca me prometeria o eterno, porque uns cem anos de vida diante dele é apenas um começo, e seus vinte três anos não lhe permitiam cometer tal audácia. Que não cometeria tal erro, pois soa como pecado, um mortal prometer isso, quando mais cedo ou mais tarde tal infinito se reduzirá a ‘pó’ junto a um corpo numa cova. Questionou: “Você acreditou mesmo quando alguém disse que ia te amar pra sempre? As palavras são traiçoeiras, os impulsos também, por mais doces e sinceros eles demonstrem ser. Natural do ser humano é errar. Mas o que podemos fazer? Eu, pelo menos, procuro errar menos, sei medir o que falo, e tento, na prática, ir muito além das palavras que compõem as promessas padrões. O meu eterno é o agora, aqui, contigo, pois eu não sei o dia de amanhã.”
Entrelaçou seus braços em meu corpo e mostrou-me seu pulso. Eu vi o relógio, os segundos passavam tão calmos, talvez pelo valor enorme que eles representavam por estarmos tão juntos naquele momento.
Enfim, eu só queria ter a chance de encontrar uma palavra nesse meu garimpo, que significasse e nela estivesse contido todo esse sentimento de mim é oferecido a ti. E mesmo não a encontrando, sei que essas aqui juntas já significam alguma coisa. De qualquer forma, desculpe-me por esses cascalhos. Você sabe, o tesouro mesmo, cheio das pedras preciosas, só consigo encontrar (e te dar) quando estou perto de você.
─ Rodrigo Costa

─ Igor's Denali

─ D.M.

─ Igor's Denali
Decidi que iria mudar.
Tudo mudou para mim,
Não havia motivo para continuar.
Tudo mudou para mim,
Não havia motivo para continuar.
Através do tempo, a melhora;
Através de minha mudança,
A mudança de tudo.
A mudança de sentimentos.
A raiva só impede a felicidade;
O amor só impede a razão.
A indiferença impede que
Certo alguém exista para si.
O amor só impede a razão.
A indiferença impede que
Certo alguém exista para si.
Tudo isso nos leva
À abstinência,
O que nos leva
À solidão.
À abstinência,
O que nos leva
À solidão.
─ Isabel Amorim / "Inconstante"

- E qual droga seria essa?
- O amor.
Assim, louvada seja a abstinência antes à overdose.
─ Igor's Denali

Então lá estava ela, seus olhos irreais de tão provocativos, dançando sobre o sorriso mais perfeito e desejável que já havia visto. Sem mais demoras, selei nossas bocas, e meu corpo estremeceu quando sentiu seu gosto. Nossas línguas apressadas brincaram mesclando o fogo e a tensão, meu corpo se comprimia contra o dela, encaixando-se perfeitamente. Explorei todas as partes tocáveis e ela assim o fez também. O beijo se intensificava a cada segundo, e senti choques e sensações que dispensam explicações. Meu abdômen se contraiu com o toque gelado dela, enquanto afundava a mão embaixo de minha blusa...
Levantei-me, meu peito subia e descia ofegante. Amaldiçoei o despertar, respirando fundo uma ou duas vezes, ainda estava confuso. Por quanto tempo havia adormecido? Meia hora, quinze minutos, talvez. Coloquei uma das mãos sob a cabeça e olhei para o teto do quarto, ainda deitado sobre o puff. Senti meu coração martelar descontrolado, voraz. Eu não sabia exatamente a razão de permitir que lágrimas grossas escorressem, talvez fosse por ter permitido deixar levar-me pelo desejo, ou talvez fosse pelo toque suave de seus lábios, ou o brilho em seus olhos e todo o resto terem sido apenas um sonho. Mas ainda assim, por mais doloroso e complicado que tudo aquilo parecesse ser, permiti que minha mente vagasse curiosa pelas várias teorias que me envolviam, comprovando o amor e o desejo escondidos através de cada ínfimo gesto que eu controlava incessantemente. Sem mais dúvidas. Ela pertencia a mim, indiretamente, da mesma forma enlouquecedora que eu pertencia a ela. Adormeci novamente.
─ Igor's Denali

─ Igor's Denali

─ Igor's Denali

- Faço questão de agradecer a toda essa “incrível quantidade de pessoas” que me cerca, tanto o carinho que recebi ontem a noite no centro dos meus colegas, os livros e cartas que recebi pelo correio, mensagens no celular, no twitter, orkut e derivados. Obrigado pela preocupação e interesse de todos aqueles que se importam, e em igual quantidade, despertam o mesmo em mim.
─ Igor's Denali

─ Igor's Denali

Hoje, carrego duas chaves junto ao peito, geladas enquanto vibram sobre o pulsar do meu coração agitado. Cogito a idéia de jogá-las fora, de qualquer forma, já carrego muito peso.
À noite, ainda indiferente, rio do erro que ela cometeu ao acreditar que a chave que carregava, poderia, por menor que fosse a crença, ser a do meu coração.
─ Igor's Denali

Ela não sabe, não saberá. A cada dia, espero que esteja nutrindo por mim mais raiva e desapontamento. Pois nunca a vi tão feliz quanto parece estar comigo distante. E ai então, talvez algum dia eu tenha a sorte, enfim, de acreditar também na raiva e desapontamento que tanto finjo sentir por ela.
─ Igor's Denali

─ Igor's Denali


─ @annyrodrigueez

- Não, não consigo encontrá-la. – ela disse perplexa para ele, como ele queria que ela encontrasse uma estrela entre tantas?
- É, imaginei. - continuou ele, os cantos de sua boca se levantando em uma sugestão de sorriso. – Nem poderia, agora está ao meu lado. De perto, você brilha muito mais. – lentamente se aproximou, sentindo o hálito quente despertar seus desejos. Seus lábios se encontraram, e então sentiu aquela sensação, o êxtase de beijar uma estrela.
- É, imaginei. - continuou ele, os cantos de sua boca se levantando em uma sugestão de sorriso. – Nem poderia, agora está ao meu lado. De perto, você brilha muito mais. – lentamente se aproximou, sentindo o hálito quente despertar seus desejos. Seus lábios se encontraram, e então sentiu aquela sensação, o êxtase de beijar uma estrela.
─ Igor's Denali

No fim, como desde o começo, era apenas uma existência vã, jazendo sob os ramos de uma rosa sem aroma e sem cor, tão sozinha quanto da primeira vez.
─ Igor's Denali

Sem talvez algum dia, verdadeiramente lhe possuir.
─ Igor's Denali

– É tão sério que precisa usar sua persuasão? – disse ele fechando os olhos.
Ela abaixou os seus novamente, fitando o chão que naquele instante parecia incrivelmente interessante.
- Não iria conseguir guardar isso para mim mesmo. E você não desistiria até descobrir, não é? – sem esperar uma resposta ela continuou. – Tudo bem. - então puxou o ar, e suspirou.
Contou-lhe o sonho, e ao terminar lágrimas escorriam sobre sua face.
- Calma, foi apenas um sonho. – Marck correu seus braços em torno dela, deixando-a repousar a cabeça em seu ombro.
- Você não entende. – soluçou, levantando a cabeça para olhá-lo – Olhe para vocês. Eroin é tão inteligente e forte. E você... ah Marck. Tão ágil e destemido. – ela baixou os olhos tristes. – Não faço diferen...
- Não ouse dizer que não é importante. – ralhou Marck. – Você é importante pra mim. E não precisa usar a persuasão para que eu perceba isso. – ele forçou os braços, apertando-a em um abraço carinhoso.
- Obrigado. – foi tudo o que ela conseguiu dizer.
Ela abaixou os seus novamente, fitando o chão que naquele instante parecia incrivelmente interessante.
- Não iria conseguir guardar isso para mim mesmo. E você não desistiria até descobrir, não é? – sem esperar uma resposta ela continuou. – Tudo bem. - então puxou o ar, e suspirou.
Contou-lhe o sonho, e ao terminar lágrimas escorriam sobre sua face.
- Calma, foi apenas um sonho. – Marck correu seus braços em torno dela, deixando-a repousar a cabeça em seu ombro.
- Você não entende. – soluçou, levantando a cabeça para olhá-lo – Olhe para vocês. Eroin é tão inteligente e forte. E você... ah Marck. Tão ágil e destemido. – ela baixou os olhos tristes. – Não faço diferen...
- Não ouse dizer que não é importante. – ralhou Marck. – Você é importante pra mim. E não precisa usar a persuasão para que eu perceba isso. – ele forçou os braços, apertando-a em um abraço carinhoso.
- Obrigado. – foi tudo o que ela conseguiu dizer.
- Mais um pequeno pedacinho do meu livro pra vocês. Eu particularmente gosto dessa parte. kk
─ Igor's Denali

─ Igor's Denali

─ Igor's Denali

─ Igor's Denali

─ Igor's Denali

─ Igor's Denali
-Amor?

Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você. Eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende?
Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro. Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. E sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende? Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu.
Mas se você tivesse ficado, teria sido diferente?
Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais — por que ir em frente?
Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia — qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido.
Tinha terminado, então. Porque a gente, alguma coisa dentro da gente, sempre sabe exatamente quando termina.
Mas de tudo isso, me ficaram coisas tão boas. Uma lembrança boa de você, uma vontade de cuidar melhor de mim, de ser melhor para mim e para os outros. De não morrer, de não sufocar, de continuar sentindo encantamento por alguma outra pessoa que o futuro trará, porque sempre traz, e então não repetir nenhum comportamento. Ser novo.
Mesmo que a gente se perca, não importa. Que tenha se transformado em passado antes de virar futuro. Mas que seja bom o que vier, para você, para mim. Te escrevo, enfim, me ocorre agora, porque nem você nem eu somos descartáveis.
. . . E eu acho que é por isso que te escrevo, para cuidar de ti, para cuidar de mim – para não querer, violentamente não querer de maneira alguma ficar na sua memória, seu coração, sua cabeça, como uma sombra escura.
Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro. Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. E sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende? Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu.
Mas se você tivesse ficado, teria sido diferente?
Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais — por que ir em frente?
Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia — qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido.
Tinha terminado, então. Porque a gente, alguma coisa dentro da gente, sempre sabe exatamente quando termina.
Mas de tudo isso, me ficaram coisas tão boas. Uma lembrança boa de você, uma vontade de cuidar melhor de mim, de ser melhor para mim e para os outros. De não morrer, de não sufocar, de continuar sentindo encantamento por alguma outra pessoa que o futuro trará, porque sempre traz, e então não repetir nenhum comportamento. Ser novo.
Mesmo que a gente se perca, não importa. Que tenha se transformado em passado antes de virar futuro. Mas que seja bom o que vier, para você, para mim. Te escrevo, enfim, me ocorre agora, porque nem você nem eu somos descartáveis.
. . . E eu acho que é por isso que te escrevo, para cuidar de ti, para cuidar de mim – para não querer, violentamente não querer de maneira alguma ficar na sua memória, seu coração, sua cabeça, como uma sombra escura.
─ Caio Fernando Abreu
Igor's Denali

- Meus olhos vidrados a fitavam inconscientes por entre a janela, enquanto pelas laterais, enxergava apenas vislumbres do que acontecia ao meu redor. As palavras que encontravam o centro da minha mente eram apenas restos de frases, e não faziam sentido algum. Começavam e me irritar todas aquelas lágrimas que forçavam saída por meus olhos, deixando minha visão fora de foco. Minha boca se movimentava constantemente, mas eu continuava mudo, procurando por todas as coisas que estavam presas dentro de mim, tudo que queria, mas não devia falar. Então ouvi um barulho agudo, que aos poucos me fez voltar a mim, tirando-me daquele devaneio.
─ Igor's Denali

- Quando olha nos meus olhos, seu olhar é meu. Apenas meu.
─ Igor's Denali

─ Igor's Denali

Essa, uma via que encontrei, uma forma de me desligar daquilo que me incomoda sem preocupar quem se preocupa comigo, ou talvez apenas uma nova tentativa já frustrada de enganar a mim mesmo.
─ Igor's Denali.

A caverna não era a mesma, haviam ossos espalhados e corpos de criaturas desconhecidas amontoados em um canto. Um cheiro forte de enxofre invadiu as narinas de Carly: o podre perfume do monstro.
O cabelo ruivo subia em labaredas vermelhas e amarelas, um fogo ardente queimando descontrolado. A bela face da jovem já não era mais tão bela, todos seus traços eram hostis e inumanos. Nos olhos azuis brilhavam uma sede exorbitante, enquanto por seus lábios vermelhos escorriam o sangue de Marck."
─ Igor's Denali
É só um pedaço do 5º capítulo do meu livro.

- Não há segredos. Nos nossos olhos, todas as perguntas encontram respostas silenciosas. Nós mudamos, não fisicamente, mas mudamos. Claro que toda essa situação é estranha, mas vamos nos acostumar. Não me arrependo, e espero que você também não. Foi um voto de confiança e estou feliz por isso. Não preciso de mais nada que não possa/deseje oferecer, tudo está perfeito como está.
─ Igor's Denali

─ Igor's Denali
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